17 de outubro de 2010

Quando o vazio esvazia-se, o que vem é o vácuo, e o vácuo oprime, pressiona, faz ser mais lógica a explosão do que o apaziguamento.
Abraço âncoras disfarçadas de bóias, mas escondida eu nado em direção à superfície. Sem braços laçando, sem pés batendo, nado com os olhos, a cada dia mais impermeáveis. Mas, devagar, eles afundam também. Afoga-se num mar de lágrimas secas e não enxerga mais o que antes era tão nítido.


Mas tenho de ser racional. Sou o menor dos problemas.

Um comentário:

Arthur disse...

Para o bem ou para o mal, eu sei do que se trata. Gostei!