num fechar de olhos a quebra da onda, o aspirar do vento, a rebentação caprichosa, a calmaria da água reversa
os pés afundando
o calor desses de quando não se precisa de ninguém
num abrir de olhos a porta fechada, o barulho de pneus confeitando a água de chuva no asfalto, quilômetros inteiros sendo completados à altura dos olhos
os pés doendo
o calor desses de quando não se precisa de ninguém
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